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De Volta à Islândia - Blog do Rodrigo - 1000 dias

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De Volta à Islândia

Islândia, Reykjavik, Seljalandsfoss

A incrível paisagem da cachoeira de Seljalandsfoss, no sul da IsLândia

A incrível paisagem da cachoeira de Seljalandsfoss, no sul da IsLândia


Voltamos hoje à Islândia vindos da Groelândia, mas o horário de chegada não foi dos mais agradáveis. Pousamos no aeroporto da capital Reykjavik perto das 4:30 da madrugada, quando o país inteiro ainda dormia. Aproveitamos o ônibus que faz a ligação com o centro da cidade e fomos até a rodoviária. Ali do lado havia companhias de aluguel de carro, mas não naquele horário. Não teve remédio a não ser esperar até as 8 da manhã, quando começaram a abrir.

O complicado mapa turístico e rodoviário do sul da Islândia, em estrada na saída de Reykjavik

O complicado mapa turístico e rodoviário do sul da Islândia, em estrada na saída de Reykjavik


Aproveitamos esse tempo para reler livros e mapas e relembrar nosso roteiro planejado para conhecer o país nos próximos 8 dias. A Islândia não é um país pequeno, com pouco mais de 100 mil k2. É o tamanho aproximado do estado de Pernambuco. Mas, mesmo com esse tamanho, a população é de apenas 320 mil pessoas, menos do que qualquer cidade brasileira de porte médio. Um terço dessas pessoas está na capital Reykjavik e 2/3 do total vive na região metropolitana da capital. Portanto, sobram menos de 100 mil pessoas para todo o resto do país, espalhados em pequenas cidades ao longo do seu litoral. No interior da Islândia, longe da capital, os habitantes não passam de poucos milhares.

AS duas principais rotas turísticas da Islândia: O 'Golden Circle' (circuito menor) e a 'Ring Road, que dá a volta completa no país, margeando seu principal campo de gelo, no sul da ilha

AS duas principais rotas turísticas da Islândia: O "Golden Circle" (circuito menor) e a "Ring Road, que dá a volta completa no país, margeando seu principal campo de gelo, no sul da ilha


São duas as principais rotas turísticas no país. A primeira e mais popular é o chamado “Golden Circle”, um looping com pouco mais de 100 km de distância ao redor da capital e que passa por cachoeiras, geisers e pontos históricos. Normalmente, os turistas o percorrem em apenas um dia e, com isso, tem um “gostinho” do país. Nós vamos sim fazê-lo, mas apenas no final da nossa temporada por aqui. Nossa ideia era sair o quanto antes da capital e dar uma volta inteira na Islândia, deixando os últimos dois dias para a região de Reykjavic.



Pois bem, esse nosso roteiro é conhecido como “Ring Road”, a estrada que dá a volta no país, sempre próxima do litoral. Para se aventurar pelo interior da Islândia, nas chamadas highlands, só no verão e com carro apropriado. Quando chegarmos do outro lado do país, de onde partem essas rústicas estradas para as terras altas, falo um pouco mais sobre isso.

Paisagem repleta de quedas d'água ao redor da cachoeira de Seljalandsfoss, no sul da IsLândia

Paisagem repleta de quedas d'água ao redor da cachoeira de Seljalandsfoss, no sul da IsLândia


Aproximando-se da cachoeira de Seljalandsfoss, no sul da IsLândia

Aproximando-se da cachoeira de Seljalandsfoss, no sul da IsLândia


Enfim, assim que abriu a locadora de carros, alugamos um e começamos nossa longa volta de quase 1.500 km ao redor do país, seguindo no sentido anti-horário. Nossa ideia era chegar hoje até a cidade de Vestmannaeyjar, na ilha de Heimaey, no sudoeste da Islândia. No caminho, paisagens grandiosas e muitas, muitas cachoeiras.

A imponente cachoeira de Seljalandsfoss, no sul da IsLândia

A imponente cachoeira de Seljalandsfoss, no sul da IsLândia


Pois é, são duas coisas que precisamos logo aprender aqui na Islândia. Primeiro, que as palavras são enormes e impronunciáveis. O negócio é logo arrumar algum apelido, ou então, escrever tudo detalhadamente. Lembrar das palavra inteiras, de cabeça, é simplesmente impossível! A segunda é que são infinitas cachoeiras ao longo da costa. A água nasce lá nas geleiras do interior, um reservatório quase infinito, e correm até a costa. Mas antes de chegar lá, despencam nas encostas que formavam o antigo litoral do país, até que erupções vulcânicas criassem uma planície costeira. Com a estrada, a “ring road”, está sempre próxima dessas encostas, sempre estamos passando por cachoeiras. Lindas! Mas, nem ouse pensar em dar um mergulho ou tomar um banho. Nascidas nas geleiras, já dá para imaginar a temperatura da água, não dá?

Admirando a cachoeira de Seljalandsfoss, no sul da IsLândia

Admirando a cachoeira de Seljalandsfoss, no sul da IsLândia


A mais bela e famosa dessas cachoeiras que passamos hoje é a Seljalandsfoss (“foss”, em islandês, quer dizer cachoeira). Bem próxima a estrada, podemos caminhar até o lago que ela forma em sua base. Mas do que isso, há uma trilha que nos leva para trás dela. O visual é mesmo lindo e só temos que nos cuidar com o vapor que nos atinge, pois ele também é congelante!

O moderno ferry que nos leva para Vestmannaeyjum, na ilha de Heimaey, no sul da Islândia

O moderno ferry que nos leva para Vestmannaeyjum, na ilha de Heimaey, no sul da Islândia


Depois da nossa parada por lá, saímos da ring road para ir até a costa. Daí saia o ferry para a ilha de Heimaey, local de paisagens lindíssimas, erupções vulcânicas bem recentes e lar do simpático puffin, um pássaro bem parecido com o pinguim lá do sul, mas que não tem nenhum parentesco com ele, além do bico e das duas asas! O ferry é bem moderno, o primeiro que vimos nesses 1000dias em que o bico do navio se abre para os carros entrarem. Foi apenas nossa primeira surpresa de tantas que teríamos nas próximas 24 horas...

Chegando à ilha de Heimaey, no sul da Islândia

Chegando à ilha de Heimaey, no sul da Islândia

Islândia, Reykjavik, Seljalandsfoss, cachoeira, Estrada

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Comentários (1)

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  • 28/05/2016 | 13:15 por Pedro Josino

    Amigo,
    Pretendo fazer o circuito da Islândia.
    Você pode me passar os locais que você visitou nesse circuito que você fez?
    O site só indica o primeiro dia (Reykjavik - Ilha de Helmaye).
    Tenho 10 dias para o circuito e pretendo fazer Reykjavik e Blue Lagoon no final.
    Abraços,
    Pedro Josino

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