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De Volta à Bolívia - Blog do Rodrigo - 1000 dias

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De Volta à Bolívia

Bolívia, Copacabana, Peru, Puno

O lago Titicaca, visto de Copacabana, na Bolívia

O lago Titicaca, visto de Copacabana, na Bolívia


Poucos caminhos e fronteiras são tão bem conhecidos dos viajantes da América do Sul como o trecho entre Puno, no Peru, e Copacabana, na Bolívia. São dezenas de milhares de viajantes todos os anos, na rota La Paz- Cusco, ou vice-versa, quase sempre na orla do lago Titicaca, cruzando o altiplano andino a quase 4 mil metros de altitude. As fotos no arco de pedra que marca a passagem entre os dois países já se tornou uma tradição entre viajantes de todo o mundo.


Viajando do Peru para a Bolívia, de Puno (A) para Copacabana (B), já bem próxima da Isla del Sol

Foi assim comigo em 1990 e com a Ana em 2006. E hoje, seria a vez da Fiona! Para tanto, saímos pela manhã de Puno e logo estávamos margeando o Titicaca para o sul. Agora sim, dirigindo mais de cem quilômetros nesse sentido é que temos uma noção do tamanho desse imenso lago. Tamanho e beleza! Dos pontos mais altos, espécies de mirantes naturais, podemos sempre observar as montanhas nevadas dos andes bolivianos, lá do outro lado do lago e sua principal fonte de água.

Viagem entre Puno, no Peru, e Copacabana, na Bolívia, sempre ao lado do lago Titicaca

Viagem entre Puno, no Peru, e Copacabana, na Bolívia, sempre ao lado do lago Titicaca


Viagem entre Puno, no Peru, e Copacabana, na Bolívia, sempre ao lado do lago Titicaca

Viagem entre Puno, no Peru, e Copacabana, na Bolívia, sempre ao lado do lago Titicaca


Nem tão longe assim, aliás, bem pertinho, patos e flamingos se alimentam na parte rasa do lago. São o prenúncio que estamos perto da fronteira, de Copacabana e da parte mais estreita do lago, por onde passaremos com a Fiona para o lado de lá do lago após deixarmos Copacabana em alguns dias, rumo à La Paz.

Flamingos e patos se alimentam no lago Titicaca, na estrada entre Puno, no Peru, e Copacabana, na Bolívia

Flamingos e patos se alimentam no lago Titicaca, na estrada entre Puno, no Peru, e Copacabana, na Bolívia


Chegando à movimentada fronteira Peru-Bolívia, já bem perto de Copacabana

Chegando à movimentada fronteira Peru-Bolívia, já bem perto de Copacabana


Na famosa fronteira, tiramos as fotos tradicionais e tivemos um rápido processo. Pelo menos, do lado peruano. Já no lado da Bolívia, tivemos que esperar que a Aduana abrisse depois do almoço para, finalmente, continuarmos nossa viagem. Seriam apenas mais uns 15 quilômetros até Copacabana. Estávamos, definitivamente, de volta à Bolívia!

Fronteira Peru-Bolívia, região de Copacabana. Mais uma para a lista da Fiona

Fronteira Peru-Bolívia, região de Copacabana. Mais uma para a lista da Fiona


Atravessando a fronteira Peru-Bolívia na região de Copacabana

Atravessando a fronteira Peru-Bolívia na região de Copacabana


Para mim, Copacabana foi uma surpresa. Está muito maior que a pequena cidade que eu conheci há duas décadas e muito mais movimentada também. Principalmente nessa época do ano, festa da padroeira local e de toda a Bolívia, Nossa Senhora de Copacabana. São muitos peregrinos e festividades e, entre elas, destaca-se a “benção” de carros, uma cerimônia em que um sacerdote faz votos para que o carro fique protegido de acidentes e roubos. Enquanto o carro é abençoado, ele é todo coberto por flores e assim fica por algumas semanas. Lá em Puno, vimos dezenas desses carros abençoados. Os peruanos que vivem na região do Titicaca são muito devotos da Virgem de Copacabana e acorrem em massa para cá, nesses primeiros dias de Agosto. O resultado é uma fronteira movimentada e vagarosa. Felizmente para nós, o maior da festa já tinha passado. Mesmo assim, ainda vimos vários carros sendo abençoados por aqui.

Em busca da imigração boliviana na fronteira Peru-Bolívia, para carimbarmos nossos passaportes

Em busca da imigração boliviana na fronteira Peru-Bolívia, para carimbarmos nossos passaportes


A orla de Copacabana, na Bolívia, na orla do lago Titicaca

A orla de Copacabana, na Bolívia, na orla do lago Titicaca


Esfomeados, a primeira coisa que fizemos ao chegar na cidade foi achar um bom restaurante. Não é uma tarefa difícil, pois Copacabana vem se tornando uma cidade cada vez mais internacional, muitos gringos vindo morar à beira do Titicaca. Com exceção dessas duas semanas de festa, a cidade continua muito tranquila. Encontramos um italiano, de uma boliviana descendente de italianos casada com um brasileiro de Curitiba. Uma delícia, com direito à uma sobremesa de salame de chocolate, para alegria da Ana

Nosso primeiro e delicioso restaurante em Copacabana, na Bolívia

Nosso primeiro e delicioso restaurante em Copacabana, na Bolívia


Salame de chocolate, sobremesa especial em restaurante de Copacabana, na Bolívia

Salame de chocolate, sobremesa especial em restaurante de Copacabana, na Bolívia


Depois, aí sim, fomos encontrar um hotel com vista para o lago, de onde assistimos um belo entardecer, assim como a lua, estrelas e planetas que vinham atrás do sol. Aproveitamos também para conseguir informações e decidir sobre nosso programa de amanhã. Vamos para a famosa e sagrada Isla del Sol, a maior do Titicaca. Também por ela eu passei batido da outra vez que aqui estive. Mas não a Ana, que fez um belo trekking pela ilha e, pelas suas descrições, já me deixou bastante ansioso para conhecer. Passaremos o dia por lá e voltamos à simpática Copacabana para dormir. No dia seguinte, seguimos viagem, rumo à Tiahuanaco e La Paz.

Carros 'batizados' em Copacabana, na Bolívia

Carros "batizados" em Copacabana, na Bolívia


Um belo fim de tarde na orla do Titicaca, em Copacabana, na Bolívia

Um belo fim de tarde na orla do Titicaca, em Copacabana, na Bolívia

Bolívia, Copacabana, Peru, Puno, Titicaca

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Visitando Taquile

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A Magnífica Isla del Sol

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