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Choquequirao - 1o Dia - Blog do Rodrigo - 1000 dias

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Choquequirao - 1o Dia

Peru, Choquequirao

Com o Gustavo, nas primeiras horas da longa caminhada para Choquequirao, no Peru

Com o Gustavo, nas primeiras horas da longa caminhada para Choquequirao, no Peru


Uma vez mais, o dia começou bem cedo hoje. Como queremos fazer o máximo de coisas possíveis enquanto o Gustavo está conosco, nada de moleza ou preguiça! Com o céu ainda escuro, deixamos Ollantaytambo para trás rumo à pequena vila de Cachora, acessada por uma estrada de terra a partir do ramo da rodovia transoceânica que liga Cusco à capital Lima e ao Oceano Pacífico. Essa parte da rodovia ainda está em construção e fica o dia inteiro fechada para obras. Tínhamos de passar por lá antes das 8 da manhã, senão os nossos planos de iniciar a trilha ainda hoje de manhã iriam por água abaixo, comprometendo toda nossa apertada programação. Então, pé na estrada de madrugada mesmo, ainda que tenhamos dormido tão tarde, vindos de trem noturno de Aguas Calientes, após toda a caminhada de Machu Picchu. Sabíamos que o esforço e as poucas horas de sono valeriam a pena.


Nosso caminho de Ollantaytambo (A) para a pequena vila de Cachora (B), onde se inicia a trilha para as ruínas incas de Choquequirao

E valeram mesmo! Conseguimos passar pela barreira ainda aberta da estrada e chegamos à Cachora perto das nove da manhã. Agora, só faltava encontrar nosso contato por lá, que providenciaria um arriero e duas mulas para nos ajudar com a caminhada dos próximos três dias. Ainda em Ollantaytambo, tínhamos conseguido, por telefone, o nome dessa pessoa em Cachora, tudo arrumado pela Hilaria, da Aita Peru, nossa agente de turismo em Cusco. Não demorou muito para achá-lo e ele logo chamou o rapaz que seria o condutor de nossas mulas (o “arriero”), para que já começasse a carregar os animais. Isso depois que arrumássemos nossas mochilas, que não estavam prontas ainda, claro! Nessa correria, sem chance...

Carregando as mulas para a caminhada às ruínas de Choquequirao, no Peru

Carregando as mulas para a caminhada às ruínas de Choquequirao, no Peru


Um menino nos observa quando iniciamos, na vila de Cachora, nosso caminho para Choquequirao, no Peru

Um menino nos observa quando iniciamos, na vila de Cachora, nosso caminho para Choquequirao, no Peru


Ele nos explicou também sobre um “pequeno” problema que teríamos de enfrentar. O caminho para Choquequirao, basicamente, desce um profundo vale, atravessa um rio, e sobe tudo de novo do lado de lá. Para quem gosta de altimetria, saímos de 2.600 metros (Cachora), subimos até os 2.900 m, despencamos até os 1.600 m (o fundo do vale) e subimos até os 3.100 metros, onde estão os setores mais belos das ruínas, tudo isso em cerca de 32 quilômetros de trilhas. Depois, são mais 32 quilômetros para voltar, pelo mesmo caminho. O “pequeno” problema é que a ponte que atravessava o caudaloso rio lá embaixo foi levada por uma enchente já há mais de um ano. Para atravessá-lo agora, há um rústico sistema de teleférico. Nós, as pessoas e bagagens, conseguimos passar. Mas as mulas não! Então, temos de ter duas equipes de mulas, uma de cada lado do rio. O problema é que a comunicação por rádio com o lado de lá não estava funcionando esta semana e, portanto, nós estávamos sem mulas do outro lado do rio. Teríamos de arrumar isso lá embaixo (ou que pode tomar bastante tempo) ou encarar a longa subida para as ruínas sem mulas, carregando barracas, sacos de dormir e comida. Como são 1.500 metros de desnível, não ficamos muito animados com essa última opção, principalmente pela pressa que estamos. Vamos ver como vai ser...

Atravessando a vila de Cachora, início do caminho para Choquequirao, no Peru

Atravessando a vila de Cachora, início do caminho para Choquequirao, no Peru


O início da trilha para Choquequirao é, na verdade, uma estrada rural com paisagens grandiosas (no Peru)

O início da trilha para Choquequirao é, na verdade, uma estrada rural com paisagens grandiosas (no Peru)


Vou ter mais chances de falar de Choquequirao nos próximos posts, mas essas ruínas vem sendo vendidas como uma “nova Machu Picchu”. Na verdade, dizem os arqueólogos, em tempos incas, ela foi muito mais importante que sua irmã mais famosa. E assim como Machu Picchu, foi preservada dos espanhóis, que nunca chegaram até lá. Com isso, a cidade não foi pilhada e nem teve construções destruídas pelos conquistadores. Outra semelhança é o fato de que ambas as cidades estão localizadas no alto de montanhas, em meio à paisagens cinematográficas, montanhas e vales por todos os lados. As semelhanças param por aí e aqui começam as diferenças, todas em favor de Choquequirao. A principal delas é a dificuldade de acesso. Aqui, são precisos dois ou três dias de caminhada apenas para se chegar até lá. Caminhada árdua, subindo e descendo montanhas. A consequência é que, enquanto em Machu Picchu chegam 2.500 pessoas por dia, vindas em confortáveis trens e ônibus (na parte final), em Choquequirao chegam, em média, uns 15 afortunados por dia. Enfim, é como se tivéssemos uma Machu Picchu particular para explorar, sem ter que dividi-la com infindáveis turistas. Outra diferença é que Machu Picchu já está quase que totalmente restaurada. Fica mais bonita, sem dúvidas, mas um tanto quanto artificial. Choquequirao também foi parcialmente restaurada, mas preserva bem mais de seu estado “natural”.

Entrando na trilha para as ruínas de Choquequirao, no Peru

Entrando na trilha para as ruínas de Choquequirao, no Peru


Primeiro dia de caminhada para Choquequirao, no Peru

Primeiro dia de caminhada para Choquequirao, no Peru


Tudo isso deve mudar muito em breve, conforme planos do governo peruano. Em 2014, pretendem iniciar a construção de um grande teleférico sobre o vale que protege Choquequirao do mundo exterior. Os dois ou três dias de caminhada serão substituídos por um passeio de 15 minutos de teleférico que passaram a amsi de um quilômetro de altura sobre o fundo do vale. Apenas para o primeiro ano de funcionamento, espera-se cerca de 200 mil turistas. Então, se você quer conhecer Choquequirao antes dessa verdadeira invasão, venha logo!!!

A grandiosa paisagem no início do caminho para Choquequirao, no Peru

A grandiosa paisagem no início do caminho para Choquequirao, no Peru


Bem, nós, felizmente, chegamos antes desse teleférico (que, espero, nunca saia do papel!!!). Carregadas as mulas, começamos nossa caminha, os 32 quilômetros até a “nova Machu Picchu”. Indo apenas com um arriero, conseguimos economizar um bom dinheiro. A primeira vez que checamos a possibilidade de vir para cá, foi na internet, comprando um dos pacotes oferecidos por agência. Incluia tudo: transporte desde Cusco, guias, mulas, arrieros, comida, etc... mas o preço, era mais de 200 dólares por dia, por pessoa!!! Então, decidimos acertar isso em Cusco mesmo, pessoalmente. Aí, conversando com a Hilaria, dispensamos o transporte, o guia e o cozinheiro. Ficaríamos apenas com o arriero. O preço final caiu estrondosamente, e ainda teríamos o conforto de não ter de carregar peso. Foram, 630 soles, mais o preço da comida e do combustível. Ou seja, cerca de 300 dólares para os três. Muito melhor!!!

Fim da estrada e início da trilha para Choquequirao, no Peru

Fim da estrada e início da trilha para Choquequirao, no Peru


Montanhas e vales no nosso caminho para Choquequirao, no Peru

Montanhas e vales no nosso caminho para Choquequirao, no Peru


Para melhorar mais ainda, estamos viajando com o Gustavo, um especialista em vídeos! E ele decidiu que vai fazer um vídeo dessa nossa caminhada, que certamente sairá bem mais profissional que os outros vídeos que temos feito nessa viagem. Logo estará no ar, mostrando as belezas desse caminho ainda quase desconhecido aqui no Peu. Mal posso esperar para ver o resultado, hehehe.

Trilha para as ruínas incas de Choquequirao, no Peru

Trilha para as ruínas incas de Choquequirao, no Peru


Gustavo admira a paisagem da trilha para as ruínas de Choquequirao, no Peru

Gustavo admira a paisagem da trilha para as ruínas de Choquequirao, no Peru


Voltando a caminhada, logo no início descobrimos que os primeiros dez quilômetros são feitos em uma estrada rural, e não em uma trilha. Vamos em direção ao vale do rio Apurimac, aquele que a ponte foi destruída por uma enchente. Uma caminhada bem agradável, em que vamos subindo lentamente, sempre com incríveis montanhas como pano de fundo. Ali está o nevado Salcantay, com mais de 6 mil metros de altitude e sempre coberto de gelo e neve. Uma visão grandiosa, que nos faz esquecer que estamos caminhando ou fazendo esforço. Aliás, para quem dispões de mais tempo, é possível continuar a caminhada depois de Choquequirao, passar aos pés dessa montanha magnífica, superar os 5 mil metros de altitude e descer do lado de lá, alcançando a linha férrea e chegando até Aguas Calientes e Machu Picchu. Isso mesmo, é possível conhecer as duas cidades incas em apenas uma caminhada! Dura perto de 8 dias e, dizem, é o mais belo dos caminhos que foram desenvolvidos para quem quer chegar em Machu Picchu. Certamente, é o mais difícil também, mas as belezas compensam. Os mais corajosos, seguem sem guias e arrieros, fazendo tudo na unha mesmo. Só precisa levar bastante comida! Para nós, infelizmente, virou apenas um plano para o futuro. De preferência, sem o “bendito” teleférico...

Trilha por montanhas e desfiladeiros no caminho para Choquequirao, no Peru

Trilha por montanhas e desfiladeiros no caminho para Choquequirao, no Peru


Bem, 10 quilômetros de caminhada e chegamos aos 2.900 metros de altitude, onde termina a estrada e começa a trilha, um mirante com vistas esplendorosas do vale do Apurimac e das montanhas onde se esconde Choquequirao. Ali, há uma casinha que serve refeições e cujo domo disse que poderia ter guardado a Fiona. Se soubéssemos disso antes, poderíamos ter economizado esses dez quilômetros da ida e os dez da volta. Na pressa que estamos, teria sido uma boa. De qualquer maneira, como disse, o caminho foi muito lindo até aqui!

Um condor reina absoluto nos céus sobre a trilha para Choquequirao, no Peru

Um condor reina absoluto nos céus sobre a trilha para Choquequirao, no Peru


Um condor reina absoluto nos céus sobre a trilha para Choquequirao, no Peru

Um condor reina absoluto nos céus sobre a trilha para Choquequirao, no Peru


Agora, do mirante em diante, era só descida. O nosso plano era dormir na beira do Apurimac, lá embaixo, para amanhã, no dia de maior esforço, chegarmos até as ruínas. Aqui, nos separamos, pois eu queria descer o mais rápido possível para tentar conseguir as mulas do lado de lá do rio. A pressa não me impediu de saborear cada minuto da incrível ´paisagem, condores voando nos céus, o sol pintando de prateado o rio lá embaixo e a visão da trilha serpenteando montanha acima do outro lado do Apurimac assustando qualquer um.

O sol deixa o rio prateado, no fundo do vale, lá embaixo, onde iremos passar a noite no nosso caminho para Choquequirao, no Peru

O sol deixa o rio prateado, no fundo do vale, lá embaixo, onde iremos passar a noite no nosso caminho para Choquequirao, no Peru


Na descida, passamos por dois acampamentos, um deles onde pretendemos passar nossa terceira noite e, no outro, o maior deles, um divertido encontro com turistas peruanos, empresários limenhos que vieram conhecer as belezas de seu país. Já estavam voltando de Choquequirao e fizeram muita festa para mim, principalmente ao saber de nossa jornada pelas Américas. Prometeram que tirariam uma foto com a Ana, quando ela ali passasse e deixaram que eu seguisse.

Um dos acampamentos na trilha para as ruínas de Choquequirao, no Peru

Um dos acampamentos na trilha para as ruínas de Choquequirao, no Peru


Chegando lá embaixo, tratei de conversar com as pessoas. Ai estão construindo a nova ponte, que deve ficar pronta no início do ano que vem. Por enquanto, só mesmo no pequeno teleférico. Do outro lado do rio, além da trilha, não há nada. Teria de subir uma hora, mais de 300 metros de altitude, para encontrar as primeiras casas e tentar contratar um arriero. Já estava tarde a o cansaço bem forte. Preferi ficar por ali mesmo e conversar com quem chegava do lado de lá, dois ou três grupos de turistas que retornavam com seus arrieros. Nada consegui com o primeiro (mulas muito cansadas), bati na trave com o segundo (amanhã, era seu sagrado dia de descanso) e, no segundo tempo da prorrogação, encontrei um bem simpático que postergou suas férias para fazer mais esse serviço. Viva! Finalmente, poderia me esquecer dos problemas e me concentrar unicamente nas belezas do caminho!

Encontro caloroso com turistas peruanos que já voltavam de Choquequirao, no Peru

Encontro caloroso com turistas peruanos que já voltavam de Choquequirao, no Peru


Logo depois, chegaram o nosso arriero do lado de cá e, um pouco depois, a Ana e o Gustavo. Enquanto montávamos a barraca, a Ana me contava do engraçado encontro com os simpáticos turistas peruanos, que a haviam reconhecido assim que ela entrou no outro acampamento. Também, não há muitas outras Anas por aqui para eles se confundirem, heheh.

Arrieros descansam e conversam em um dos acampamentos na trilha para Choquequirao, no Peru

Arrieros descansam e conversam em um dos acampamentos na trilha para Choquequirao, no Peru


Ainda antes do nosso jantar, um macarrão com molho de sopa que devoramos intensamente, ainda deu tempo de relaxarmos um pouco na beira do rio, pés na água gelada. O momento agora era para nos prepararmos psicologicamente para a subida de amanhã. Vê-la do lado de cá do rio realmente impressiona. E assusta. Dá até para entender porque querem fazer o tal do teleférico! Mas, para nós, serão as pernas mesmo! Com a muito benvinda ajudas das mulas, claro!

Molhando os pés na água fria no final da tarde e do primeiro dia de caminhada para as ruínas de Choquequirao, no Peru

Molhando os pés na água fria no final da tarde e do primeiro dia de caminhada para as ruínas de Choquequirao, no Peru

Peru, Choquequirao, trilha, Parque

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Comentários (4)

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  • 23/09/2013 | 15:21 por Gustavo

    Essa trilha foi fantástica! Espero-me juntar a vocês em muitas outras! Viajar com vocês é tomar um banho de historia, conhecimento e aventura! Obrigado por tudo!

    Resposta:
    Grande Gustavo

    Já contamos com sua companhia na Ilha de Pascoa!!!

    Um grande abraço e nós que agradecemos a companhia!

  • 19/09/2013 | 23:52 por Tatiana Wolff

    Nossa, agora que comecei a fuçar o blog, que máximo!!! E que história linda de vocês! Adorei o site do casório! É tão bom encontrar alguém com quem compartilhar esses sonhos e aventuras! Ainda bem que meu marido embarca nas minhas loucuras! rsrs
    Já adicionei ao favoritos!

    Resposta:
    Oi Tatiana

    Espero que continue nos seguindo, hehehe! Ainda temos toda a parte sul do continente para explorar!

    Que legal que vc tenha visto o site do casamento. Foi tão legal casar na Ilha do Mel. Um lugar muito especial!

    Continue levando seu marido nas "suas loucuras". São as melhores coisas da vida, tenho certeza!

    Um grande abraço

  • 16/09/2013 | 07:31 por Rubens Werdesheim

    local espetacular !

    Resposta:
    Oi Rubens

    Essa é mesmo a palavra: ESPETACULAR!

    Em breve, vamos postar um video sobre nossa caminhada até lá

    Um abraço

  • 15/09/2013 | 17:15 por mabel

    Estou curtindo muito!!!!!!!!!Me deliciando com a viagem e os relatos.
    Mas preciso estudar mais esses povos, com tanta dificuldade, como chegaram até lá? morar assim isolados.....

    Resposta:
    Oi Mabel

    Que bom que vc esteja gostando!

    Então, os incas tinham uma excelente rede de trilhas que cortavam os Andes de norte a sul. Faziam, pontes, escadas e mantinham depósitos com suprimentos espalhados pelo caminho. Como não havia cavalos ou outros animais de carga por aqui, era tudo a pé mesmo.

    Para mim, o mais incrível era como levavam as pedras e outros materiais pesados lá para cima. Haja força!

    Um abs

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