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Iguape vista do mirante

Iguape vista do mirante


Após nossa tradicional correria matinal contra o relógio conseguimos chegar a tempo de pegar a balsa das dez horas de Cananéia para Ilha Comprida. Há balsas de hora em hora e não queríamos ter de esperar mais uma. Entrando na balsa, a primeira de muitas que a Fiona vai pegar nessa viagem, ainda deu para aproveitar a linda manhã de sol para fotografar Cananéia. Já fazia tempo que não tínhamos manhã tão ensolarada. Estava na hora, para tirar o mofo!

A primeira balsa da Fiona: Cananéia-Ilha Comprida

A primeira balsa da Fiona: Cananéia-Ilha Comprida


Rodrigo na balsa de Cananéia para Ilha Comprida

Rodrigo na balsa de Cananéia para Ilha Comprida


Durante a travessia, conversei com o marinheiro sobre a maré. Essa informação era muito importante para a gente porque nosso plano era atravessar a ilha de sul a norte e isso não pode ser feito com a maré cheia já que o caminho é pela praia mesmo. A maré estava enchendo e ele nos disse que teríamos de ser rápidos. Se tivéssemos perdido a balsa das dez, só poderíamos seguir para o norte de tarde. Enfim, mal chegamos na Ilha, atravessamos os poucos quilômetros em direção à costa atlântica e chegamos finalmente à praia e ao oceano. A última vez tinha sido em Miami, há duas semanas. mas, na nossa cabeça, parecia um século!

Fiona na praia de Ilha Comprida

Fiona na praia de Ilha Comprida


Seguindo o conselho do marinheiro e também de um pescador na praia, nem entramos no mar e seguimos direto pela praia, acelerando. Sensação estranha, conduzir na praia. Um estradão, "asfalto" macio. As ondas do mar vinham comendo a praia e a Fiona se divertia atravessando os pequenos riachos. Tiramos fotos e filmamos. Sensação de liberdade total! Foram pouco mais de 50 quilômetros pela praia até um ponto onde o carro não passava mais, por causa de umas pedras. Ali, outro pescador nos informou que a entrada para Iguape já tinha ficado para trás. Enebriados pela experiência de dirigir através daquela praiona, a gente se empolgou e passou do ponto. Bem que tínhamos percebido um certo aumento no movimento da praia... Normalmente, na parte norte da Ilha é proibido o trânsito de carros pela praia, mas fora de temporada e durante a semana, acho que não faz mal não.

Na praça de Iguape-SP

Na praça de Iguape-SP


Bom, voltamos uns sete quilômetros, saímos da praia bem ao lado da placa que, teoricamente, nos proibia de entrar lá e seguimos para a ponte que liga Ilha Comprida à Iguape. Achei o centro da cidade, que se espalha em volta da Igreja Matriz e da praça muito legal. Mais bem conservado que Cananéia. Essas duas cidades estão entre as mais antigas do Brasil.Foram fundadas na primeira metade do séc. XVI, numa época em que Portugal ainda temia que a Espanha se apoderasse dessas terras. A história dessa região é muito interessante e movimentada naquela época. Depois, nos 400 anos seguintes, não mudou muita coisa não. No litoral paulista, são as únicas cidades que ainda mantém um certo charme próprio da arquitetura antiga. Acho que isso é umas das poucas coisas boas, se não a única, da Régis Bitencourt ainda ser tão precária e perigosa. Essa parte do litoral continua protegida das hordas de turistas e do "desenvolvimento" imobiliário que isso traz. A longa praia da Ilha Comprida continua muito parecida com a praia que o famoso "Bacharel" conheceu, há 500 anos atrás. Este degredado português, deixado aqui por alguma nau, foi competente para se casar com a filha do cacique local, se tornar um virtual rei da região e um conhecido traficante de escravos índios do litoral sul paulista. Saiu com uma mão na frente e outra atrás de terras lusas para se tornar um monarca em terras tropicais. Com direito a várias mulheres e dezenas de filhos. Tudo bem que sua casa não deveria estar no nível dos palácios europeus da época, mas que vida interessante deve ter tido este gajo!

Após uma caminhada e seção de fotos, lanchamos numa padaria ali mesmo, na praça central. Foi o melhor pão francês que comemos em meses! Que delícia!!! Nossa, só depois de comer é que realizamos como o famoso paozinho faz falta! Quando voltar à Iguape, será parada obrigatória!

Parece um ônibus, mas é a Fiona indo de Iguape à Juréia

Parece um ônibus, mas é a Fiona indo de Iguape à Juréia


Continuamos em direção ao norte, rumo à Barra do Ribeira. É o mesmo rio que capta toda a água da região das cavernas. Depois de tantos dias por lá, já somos quase íntimos! A barra é atravessada de balsa novamente. É possível seguir pelo "mar interior" desde aqui até Paranaguá, sempre protegidos do Oceano Atlântico pelas ilhas Comprida, do Cardoso e do Superagui. Para quem gosta disso, é um dos mais bonitos e interessantes circuitos náuticos do Brasil.

Cachoeira na parte sul da Juréia

Cachoeira na parte sul da Juréia


Do lado de lá da barra, onde estamos agora, é a Juréia, uma bela e importante área de preservação ambiental do estado. Aqui há uma vilazinha tranquila, com poucas pousadas e uma longa praia quase deserta. Ao final da praia, dezoito quilômetros de carro, está a entrada do parque. Lá estivemos, curtindo uma bela cachoeira de águas frias e transparentes. É o máximo que podemos fazer. Mais longe, através das trilhas, apenas pesquisadores. Na próxima encarnação, acho que vou querer ser pesquisador. Com passe livre nas cavernas do PETAR, na Juréia, em Noronha, no Poço Encantado na Bahia, no Lago Azul em Bonito, etc, etc, etc.

Cemitério na praia da Juréia

Cemitério na praia da Juréia


Na volta do parque, uma cena um tanto incomum: um cortejo fúnebre pela praia, com dezenas de carros. Uma querida cidadã local que havia morrido na noite anterior. O cemitério da vila só tem acesso pela praia. O tempo, que tinha se enevoado um pouco mais cedo, se abriu novamente, proporcionando um belo entardecer para o enterro. E para aqueles que, como nós, observamos o cortejo atravessar aquela praia antes deserta com o mar infinito ao fundo. Amém!

Moto com um motorista e dois passageiros, na Juréia-SP

Moto com um motorista e dois passageiros, na Juréia-SP


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Comentários (1)

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  • 28/05/2010 | 17:19 por Elizabeth Rückel

    Adorei a cidade colonial, que lindinha!!Adoro aqueles casarões, e quanto ao seu comentário sobre as cidades pequenas, é assim mesmo, nada como a simplicidade e a paz destes lugares, a gente percebe que não precisamos de muita coisa para termos paz e sermos felizes, bjs

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