0 O Último Estado e o Reencontro - Blog do Rodrigo - 1000 dias

O Último Estado e o Reencontro - Blog do Rodrigo - 1000 dias

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O Último Estado e o Reencontro

Brasil, Mato Grosso Do Sul, Campo Grande

Reencontro com o Chico, primo do Rodrigo, em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul

Reencontro com o Chico, primo do Rodrigo, em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul


Há pouco mais de 1.250 dias, zarpávamos de Curitiba com o intuito de percorrer todos os países da América e todos os estados do Brasil, numa longa jornada de carros pelo país e pelo continente. Hoje, mais de três anos depois, chegamos mais perto dos nossos objetivos! Deixamos Cuiabá e o Mato Grosso para trás e entramos no Mato Grosso do Sul, o último estado brasileiro que nos faltava percorrer nessa viagem. Cruzar a fronteira entre os dois estados foi emocionante, para mim, para a Ana e para a Fiona!

Chegando ao Mato Grosso do Sul, o último estado que nos faltava conhecer nesses 1000dias pela América e Brasil

Chegando ao Mato Grosso do Sul, o último estado que nos faltava conhecer nesses 1000dias pela América e Brasil


Entrar no Mato Grosso do Sul não significa que terminamos o Brasil! Nada disso! Primeiro, ainda temos uns bons dias por aqui, conhecendo algumas das principais atrações do estado. Começamos pela capital, Campo Grande, e ainda vamos à Corumbá, principal acesso ao Pantanal Sul e, claro, à Bonito, uma das mais belas atrações do estado e do país! São dois destinos fundamentais para quem pretende conhecer bem o Brasil. Já a simpática Campo Grande, é mais uma capital na lista da Fiona!


Nossos caminhos pelo Mato Grosso do Sul, vindos de Cuiabá (A). Começamos pela capital Campo Grande (B) e seguimos para Corumbá (D), passando por Miranda (C), onde fica o carro do Chico. Na volta, passaremos pela Estrada Parque do Pantanal (E) e vamos até Bonito (F), depois de recuperarmos o carro do Chico em Miranda (C).

Por falar nisso, o Mato Grosso do Sul pode ser o último estado que faltava, mas quando o assunto são capitais, aí ainda tem mais gente na lista. Nós já passamos rapidamente por Santa Catarina e Rio Grande do Sul, mas ainda falta muito por ver nesses dois estados, inclusive Florianópolis, Porto Alegre e todo o litoral. Esses trechos ficaram para a parte final dos nossos 1000dias (estendidos!). Quanto ao outro objetivo da viagem, o de conhecer todos os países, ainda está faltando o Uruguai. Temos ainda uma boa parte de Chile e Argentina pela frente, assim como algumas ilhas do continente, como a Ilha de Páscoa e as Malvinas. Pois é, as listas de estados e países podem estar acabando, mas temos muita coisa pela frente ainda! Graças a Deus, hehehe!

Paisagem na fronteira entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

Paisagem na fronteira entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul


Enfim, de volta ao Mato Grosso do Sul, viemos diretamente de Cuiabá para Campo Grande. As duas cidades, até não muito tempo atrás, estavam no mesmo estado. Digo que é “pouco” tempo porque já está dentro do meu horizonte de memórias. Comecei a ter noção e me apaixonar por mapas na segunda metade da década de 70, com 8 anos de idade. No atlas Melhoramentos que tínhamos em casa, o Mato Grosso ainda estava reunido, mas o próprio atlas já anunciava e mostrava como seria a futura divisão estadual, prevista para o ano seguinte. O Brasil ganharia um novo estado e aquilo excitava a imaginação de uma criança curiosa. Eu imaginava que isso era uma “evolução” e que, quanto mais estados e divisões, mais interessante ficava! Naquele tempo, não me ocorria muito a questão de novos senadores, deputados federais, estaduais e um sem número de assessores. Os novos custos financeiros nada significavam perto de um mapa mais bonito, com mais divisões e cores no papel.

Paisagem na fronteira entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

Paisagem na fronteira entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul


A ideia e a luta pela divisão do estado já era centenária, iniciada em meados do século XIX. Eram vários os argumentos: necessidade de ocupação e desenvolvimento, a dificuldade de se administrar uma área tão grande desde um só ponto (Cuiabá) e as características distintas do sul e do norte, tanto de ocupação como de vocação econômica. As cidades do sul do estado se sentiam mais ligadas ao sul do país enquanto, no norte, a ocupação já era mais antiga.

O sol se põe pouco antes de chegarmos à Campo Grande, capital dp Mato Grosso do Sul

O sol se põe pouco antes de chegarmos à Campo Grande, capital dp Mato Grosso do Sul


No final do período do Estado Novo, na era Vargas, em plena Segunda Guerra Mundial, o estado foi separado, criando-se, no sul, o Território Federal de Ponta Porã. Mas, ao final da Guerra, eles voltaram a ser unificados. Mas as pressões continuaram e, finalmente, durante o governo Geisel, o estado foi separado em definitivo; A lei foi assinada em 11 de Outubro de 77 (exatamente quando eu fiz 8 anos!), mas a instalação do estado ficou para 1º de Janeiro de 79. O Mato Grosso do Sul nascia oficialmente, tendo como capital a cidade de Campo Grande.

Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, teve uma forte imigração japonesa

Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, teve uma forte imigração japonesa


A cidade é relativamente nova, com pouco mais de um século de idade, criada por mineiros. Localizada bem no meio do estado, acabou por virar uma encruzilhada entre as rotas que cruzam a região, e logo se desenvolveu para uma cidade de ruas e avenidas amplas e arborizadas, principal centro econômico e político do estado.

Caminhando na Av. Afonso Pena, a principal de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul

Caminhando na Av. Afonso Pena, a principal de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul


Eu já tinha passado por aqui algumas vezes, mas sempre de passagem. A primeira vez foi de trem, na rota Bauru-Corumbá, a caminho da Bolívia, em 1990. Bons tempos, em que esse trem ainda funcionava. Falo mais dessa saudosa viagem quando chegarmos à Corumbá. A outra vez também foi uma rápida passagem, na rota do Pantanal para o sul do país. Dessa vez, nossa ideia era dormir por aqui, pelo menos para dar uma olhada na cidade.

Reencontro com o Chico, primo do Rodrigo, em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul

Reencontro com o Chico, primo do Rodrigo, em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul


Não nos arrependemos! A cidade é muito gostosa e fácil de navegar e dirigir. Chegamos já no escuro e fomos diretamente ao hotel onde havia se instalado o Chico, um primo meu. O Chico já esteve conosco nesses 1000dias, quando viajamos juntos por parte de Goiás, na Chapada dos Veadeiros e em Pirenópolis. Um pouco depois, nós o reencontramos em Rio Verde, no sul do estado, onde ele mora e nos recebeu muito bem. Agora, estando de novo tão perto, num estado vizinho, ele resolveu nos honrar com sua companhia novamente. Vai viajar conosco para Corumbá e Bonito, durante os próximos dias.

Celebrando o encontro com o primo Chico em bar da agitada noite de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul

Celebrando o encontro com o primo Chico em bar da agitada noite de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul


O reencontro tinha de ser celebrado e fomos conhecer um pouco da night da cidade. São diversos bares, com vários tipos de música, muitos deles lotados. Acho que o calor ajuda, todo mundo querendo uma cerveja gelada. Nós achamos um bar bem gostoso e tivemos todo o tempo do mundo para botar a conversa em dia, planejar os próximos dias e fazer os mais diversos e animados brindes.

Reservadamente, eu pensava em u tio, já morto, que passou por aqui os melhores anos de sua vida, ainda na década de 60, antes que eu ou o Mato Grosso do Sul sequer existíssemos. Mas Campo Grande já existia sim e, pelo que contava meu querido tio, era uma bela cidade. Pois é, meu tio, a cidade continua uma delícia e tenho certeza que você continuaria gostando dela!

Reencontro com o Chico, primo do Rodrigo, em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul

Reencontro com o Chico, primo do Rodrigo, em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul


No dia seguinte, pela manhã, ainda fomos passear na principal avenida de Campo Grande, a Affonso Pena, uma larga avenida sombreada pelas árvores que corta a cidade de leste a oeste. Caminhamos um pouco, tiramos nossas fotos e seguimos viagem. Seria um longo caminho até Corumbá, já na fronteira com a Bolívia e era hora de partir, em dois carros, até Miranda, onde o carro do Chico ficará guardado, enquanto vamos juntos para o Pantanal Sul. Na volta, a caminho de Bonito, recuperamos ele. Assim, economizamos combustível e ganhamos mais tempo juntos! Vamos que vamos que o Mato Grosso do Sul nos espera com o que tem de melhor!

Saindo de Campo Grande, a caminho de Corumbá, na fronteira com a Bolívia e principal acesso ao Pantanal sul

Saindo de Campo Grande, a caminho de Corumbá, na fronteira com a Bolívia e principal acesso ao Pantanal sul

Brasil, Mato Grosso Do Sul, Campo Grande, história

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