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Montego Bay - Jamaica - Blog do Rodrigo - 1000 dias

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Montego Bay - Jamaica

Jamaica, Montego Bay

Jamaica, Ilhas Cayman e Cuba, nesta ordem, nosso roteiro nesta nova investida ao Caribe

Jamaica, Ilhas Cayman e Cuba, nesta ordem, nosso roteiro nesta nova investida ao Caribe


A Jamaica é uma das quatro grandes ilhas do Caribe, ligeiramente maior que Porto Rico e bem menor que Cuba e Hispaniola. Tem um pouco mais de 10 mil km2, o que significaria um quadrado de 100km x 100km. Mas, como mostra o mapa, ela não é quadrada, sendo muito mais comprida no sentido leste-oeste que norte-sul.


Nosso roteiro planejado no país, passando por praias, montanhas, cachoeiras e cidades

Assim como as outras ilhas do Caribe, foi primeiro visitada e colonizada pelos espanhóis, que se encarregaram de extinguir a antiga população indígena (100 mil pessoas quando Colombo chegou, em 1494) através do trabalho forçado e das doenças do velho mundo. Em seguida, começaram a trazer negros da África para trabalharem em suas fazendas de cana-de-açúcar. Mas a ilha era considerada uma colônia de 2ª categoria e os poucos soldados aqui estacionados não puderam resistir à invasão inglesa na primeira metade do séc XVII.

Arquitetura na praça central de downtown - Montego Bay, na Jamaica

Arquitetura na praça central de downtown - Montego Bay, na Jamaica


Essa expedição inglesa, formada por ladrões, piratas e outras pessoas pouco queridas em sua terra natal, foi enviada para conquistar a ilha de Hispaniola. Mas aí sim os espanhóis estavam devidamente fortificados e a invasão foi facilmente repelida. Como segunda opção, vieram para cá. Despejados os espanhóis, pouca coisa mudou na vida da ilha, além de um rei diferente. Mais escravos, mais cana-de-açúcar, mais do mesmo.

Placa comemorativa da rebelião de escravos de 1831, em Montego Bay, na Jamaica

Placa comemorativa da rebelião de escravos de 1831, em Montego Bay, na Jamaica


Em 1831, um acontecimento moldaria para sempre a história do país, com influências em todo o mundo ocidental. Um escravo que tinha tido acesso à educação, Sam Sharpe, começou a pregar pela resistência pacífica dos escravos contra a opressão branca. Por exemplo, sugeriu que os escravos se negassem a trabalhar no natal daquele ano. Mas o movimento escapou-lhe das mãos e tornou-se violento, algumas dezenas de plantations queimadas e seus donos assassinados. A repressão foi ainda mais violenta. Algumas centenas de escravos enforcados e outros milhares chicoteados. Tão dura foi a reação que durante meses houve debates acalorados no parlamento inglês sobre o assunto. A questão foi crescendo e o resultado foi a abolição da escravatura em todas as colônias inglesas. Em seguida, a Inglaterra passou a combater o tráfico negreiro em todo o Atlântico, ajudando a por fim a esta prática odiosa. Mal sabia Sam Sharpe até onde chegaria o movimento que ele iniciou. Infelizmente, não pôde saber mesmo, pois foi um dos primeiros a ser enforcados durante a retaliação do governo colonial.

Com o David, em frente à bela igreja anglicana de Montego Bay, na Jamaica

Com o David, em frente à bela igreja anglicana de Montego Bay, na Jamaica


Belo interior da igreja anglicana de Montego Bay, na Jamaica

Belo interior da igreja anglicana de Montego Bay, na Jamaica


A Jamaica só se tornaria um país independente na segunda metade do séc XX, em 1962. Aliás, o festival de blues e jazz que lotou os hotéis de Montego Bay comemora exatamente os 50 anos da independência. E foi aqui em Montego Bay que chegamos anteontem, a principal porta de entrada do país, terra do herói Sam Sharpe e também de dezenas de hotéis no estilo all-inclusive, a maneira como a grande maioria dos turistas conhece o país. Ficam muito bem acomodados em seus mundos protegidos da suposta violência do país, muito conforto, belas praias e algumas excursões às atrações mais conhecidas.

Chamando a atenção em escola de crianças em Montego Bay, na Jamaica

Chamando a atenção em escola de crianças em Montego Bay, na Jamaica


Bom, esse não é o nosso modo de conhecer países e, quanto a tal violência, a nossa tendência é sempre achar que há exagero nos relatos. Nossa ideia é alugar um carro e percorrer o país, tentar fugir um pouco dos tais resorts... Aqui em Montego Bay, após a confusão na chegada de anteontem, acordamos dispostos a acertar a situação. Recebemos um e-mail do site hotel.info dizendo que nosso cartão não havia sido aceito e a reserva cancelada. Hmmm... Isso depois de terem enviado outro e-mail dizendo que estava tudo certo. Bom, bola para frente! Eis que alguém desistiu de vir para cá e nós conseguimos um quarto no próprio hotel em que chegamos, pagando com o tal cartão que havia sido recusado. Era a Jamaica que começava a sorrir para nós, hehehe! Um pouco mais caro que a reserva feita na internet, mas, enfim, agora tínhamos onde dormir.

Visitando o mercado central de Montego Bay, na Jamaica

Visitando o mercado central de Montego Bay, na Jamaica


Visitando o mercado central de Montego Bay, na Jamaica

Visitando o mercado central de Montego Bay, na Jamaica


O tal festival tinha como atração principal Celine Dion, por 100 dólares por pessoas, mais uns 50 dólares de condução. Considerando o dinheiro que havíamos gasto a mais, tanto nas passagens como no hotel, achamos uma excelente oportunidade de não gastar mais. Afinal, viemos para cá pelo reggae. Blues e jazz, vamos chegar a New Orleans daqui a pouco...

Tranquila tarde de praia em Montego Bay, na Jamaica

Tranquila tarde de praia em Montego Bay, na Jamaica


Então, “sobraram” as praias e a cidade para conhecermos! Logo na primeira manhã, ontem, fomos ao centro. Não demora muito para perceber que turistas são raros por lá. Ficam mais nos seus resorts e também na hip street, onde estão hotéis e restaurantes de frente para o mar. Visitamos a praça com seus prédios em arquitetura vitoriana, reverenciamos o monumento em honra ao Sam Sharpe e centenas de outros enforcados em 1831, entramos na mais bela igreja do país, de denominação anglicana e fizemos nossa costumeira visita ao mercado, onde podemos ver as pessoas locais levando suas vidas cotidianas.

Praia e águas caribenhas em Montego Bay, na Jamaica

Praia e águas caribenhas em Montego Bay, na Jamaica


Depois, para a praia. Todas as melhores praias da região são fechadas. Ou estão dentro de algum hotel all-inclusive, ou são um parque em que se paga para entrar. O nosso hotel já nos dava direito a entrar numa das mais conhecidas, onde está o Aquasol Theme Park. Lá, após mostrar nossas pulseirinhas, somos recebidos com guarda-sol e cadeiras. Para completar, cervejas Red Stripe geladinhas e já nos sentimos diretoria total! Mar completamente caribenho, aquela cor de piscina e areias bem claras. Uma raia protege a praia dos barcos e serve também como circuito para que possamos fazer uma boa sessão de natação.

Garçon fazendo graça em praia de Montego Bay, na Jamaica

Garçon fazendo graça em praia de Montego Bay, na Jamaica


O fim de tarde, acompanhando o maravilho pôr-do-sol, foi num dos restaurantes da hip street, em frente ao mar. Boa comida e vista fantástica, com direito a rum punch. Aos poucos, vamos nos sentido cada vez mais na Jamaica. Só está faltando um bom reggae, porque por enquanto, o que temos mais ouvido é hip hop, infelizmente.

De volta ao mar do Caribe em Montego Bay, na Jamaica

De volta ao mar do Caribe em Montego Bay, na Jamaica


O dia de hoje foi como o de ontem, com a diferença que não fizemos o passeio na cidade, fomos direto para a praia. Sendo um sábado, a frequência de jamaicanos era bem maior, famílias inteiras se divertindo nas águas mornas do mar do Caribe. Aliás, são também jamaicanos a maioria dos hóspedes no nosso hotel. Classe média alta da capital Kingston que veio acompanhar o festival. Gringos, vimos alguns no hotel e na nossa praia, mas a maioria foi dentro dos micro-ônibus e vans dos resorts, levando-os para as compras, a algum restaurante ou ao aeroporto.

Nosso primeiro pôr-do-dol na Jamaica, em Montego Bay

Nosso primeiro pôr-do-dol na Jamaica, em Montego Bay


Falando em aeroporto, para lá vamos amanhã cedo, em busca de um carro que possamos alugar aqui e devolver em Kingston, de onde sai nosso voo para Cayman, no dia 6. Teremos oito dias para dar a volta na ilha e conhecer um pouco mais das belezas e da alma do país. A primeira parada deve ser em Negril, na extremidade oeste da ilha, terra de praias, reggae e fantásticos pores-do-sol.

Nosso primeiro pôr-do-dol na Jamaica, em Montego Bay

Nosso primeiro pôr-do-dol na Jamaica, em Montego Bay

Jamaica, Montego Bay, Praia

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Negril e o Encontro com o Reggae

Blog da Ana Garçon fazendo graça em praia de Montego Bay, na Jamaica

A Turística MoBay!

Comentários (2)

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  • 06/07/2014 | 20:46 por franciele

    Olá,
    adorei as dicas.
    Queria saber como fizeram de Montego Bay para Cayman, é perto, mas não parece tão fácil assim...
    Qual hotel ficaram?

    Resposta:
    Olá Franciele

    Legal que tenha gostado das dicas. Nós ADORAMOS esse trecho da nossa viagem pelas Américas!

    Então, da Jamaica para Cayman, só voando! A gente viajou pela Jamaica Airlines. Funcionou direitinho!

    Em Montego Bay, ficamos no Wexford Hotel. Foi um sufoco para encontrar lugar, porque estava tudo lotado. Mas o hotel foi bem gostoso

    Um abs

  • 07/02/2013 | 16:17 por Ras Jonas

    Se oque mais ouvirão foi hip hop, na verdade a musica reggae vem em constante metamorfose,mento-calypso-ska-rocksteady-reggae roots-new roots-raggamufyn-dancehall. hoje o chamado ragga/ dancehall, que bomba na Jamaica, aos desconhecidos oque mais se assemelha é o hip hop!

    Resposta:
    Ola Ras Jonas

    Obrigado pelos esclarecimentos!

    De qualquer maneira, o que eu anda prefiro é um bom reggae tradicional, daquele dos anos 70 e 80. Tivemos a sorte de assistir uma banda dessa época, que ainda toca até hoje, o Black Diammonds. Foi espetacular!

    Abs

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