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Mergulhando nos Cenotes - Blog do Rodrigo - 1000 dias

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Mergulhando nos Cenotes

México, Tulum

Mergulhando em meio aos raios de luz que penetram no Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Mergulhando em meio aos raios de luz que penetram no Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México


No aniversário da Ana em setembro de 2009, o último passado em Curitiba antes de sairmos na viagem dos 1000dias, o meu presente para ela foi um curso de mergulho em cavernas. Nós dois já tínhamos cursos de mergulho avançado em águas abertas e também de mergulho técnico, para poder fazer mergulhos profundos e com descompressão, mas faltavam as técnicas e conhecimentos específicos para entrarmos em uma caverna, ambiente completamente diferente do mar ou de um lago, onda não já um teto entre nós e a superfície, uma barreira intransponível entre nossos pulmões e a atmosfera salvadora.

Tanques cheios para os nossos mergulhos no cenote Dos Ojos, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México

Tanques cheios para os nossos mergulhos no cenote Dos Ojos, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México


Montando nosso equipamento para mergulhar no cenote Dos Ojos, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México

Montando nosso equipamento para mergulhar no cenote Dos Ojos, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México


Ao averiguar sobre o curso, foi quando descobrimos que ele é dado em três módulos, ou etapas. O primeiro, chamado de “cavern”, nos habilita a mergulhar sob o teto de uma caverna, mas sempre na chamada “área de luz”, onde a luminosidade natural ainda nos alcança. O segundo módulo, chamado de “Intro to Cave”, já nos permite ir muito mais longe, dentro da parte escura da caverna, mas sempre próximos do cabo guia principal. Não podemos fazer os chamados “jumps”, quando saímos do cabo principal e passamos a acompanhar algum cabo secundário, para entrar nos túneis menores das cavernas. Além disso, só podemos seguir caverna adentro até que 1/6 do nosso ar se esgote. A partir daí, temos de iniciar o retorno.

Placa de avisos no Cenote Jardin del Eden, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México

Placa de avisos no Cenote Jardin del Eden, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México


Placa de advertência no cenote Car Wash, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México

Placa de advertência no cenote Car Wash, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México


Foram esses dois módulos que fizemos lá em Curitiba, na excelente Acquanauta. Os mergulhos de batismo foram feitos não numa caverna, mas em uma antiga mina de Ouro, lá em Mariana, nas Minas Gerais. Isso porque, apesar de termos lindas cavernas alagadas no Brasil, como na região de Bonito, no Mato Grosso do Sul, e na Chapada Diamantina, na Bahia, o mergulho em cavernas naturais no Brasil está proibido. Pelo menos até que os donos das áreas onde estão essas cavernas realizem o caro estudo de Impacto Ambiental. Como eles não veem retorno nesse tipo de investimento, com raras exceções de pesquisa, ninguém pode fazer esse tipo de mergulho no Brasil. A mina de Mariana, classificada como uma “caverna artificial”, escapa dessa legislação e serve como laboratório para todos os mergulhadores “caverneiros” do Brasil.

O Luis descarrega os tanques no cenote Car Wash, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México

O Luis descarrega os tanques no cenote Car Wash, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México


Montando tanques para mergulhar no cenote Pet Cementery, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México

Montando tanques para mergulhar no cenote Pet Cementery, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México


Desde que começamos nossa viagem, duas vezes pudemos praticar nossas habilidades. A primeira foi na própria Mina da Passagem, quando voltamos à Mariana, e a segunda foi nas cavernas da Flórida, guiados pelo nosso amigo Tony Flaris. Foi nessas cavernas que se desenvolveram todos os procedimentos, técnivas e equipamentos desse tipo de mergulho, considerado a “Fórmula 1 do mergulho”, pois é sempre onde se testam novas tecnologias e onde estão os mergulhadores mais habilidosos e destemidos. Apesar da importância histórica, essas cavernas não são as mais belas do mundo, pois não possuem espeleotemas. Essa honra cabe, indiscutivelmente, às cavernas na península do Yucatán, os chamados “cenotes”.

Início de curso de mergulho em cavernas com o Luis, no Cenote Dos Ojos, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Início de curso de mergulho em cavernas com o Luis, no Cenote Dos Ojos, em Tulum, no Yucatán, sul do México


Esforço para sair da água carregando tanques duplos no Cenote Car Wash, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Esforço para sair da água carregando tanques duplos no Cenote Car Wash, em Tulum, no Yucatán, sul do México


Não foi a toa que esperamos esse tempo todo para fazermos, finalmente, o terceiro e derradeiro módulo do nosso curso de mergulho em cavernas, aquele que nos habilitará a entrar muito mais fundo nesse desconhecido mundo de maravilhas naturais. Aqui, as aulas práticas são feitas no nosso quintal, cada dia em um cenote diferente, centenas de quilômetros de túneis e milhares de passagens subterrâneas e subaquáticas preenchidas por uma água puríssima, uma das mais limpas do mundo.

Final de curso de mergulho em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México

Final de curso de mergulho em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México


Aluno e professor de mergulho em cavernas, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México

Aluno e professor de mergulho em cavernas, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México


Por ser a modalidade mais perigosa de mergulho, o mergulho em cavernas é justamente aquele em que mais nos atemos à segurança. Todos nossos equipamentos são duplicados, para que haja um reserva caso o principal falhe. Por isso, são dois tanques de ar, dois reguladores, duas máscaras e até três lanternas. Ninquem quer ficar lá no escuro! Além disso, como mergulhamos com um parceiro, contamos sempre com os equipamentos reserva dele também. Os tanques duplos, além de aumentarem a segurança, nos fornecem uma quantidade dupla de ar. Agora, depois do terceiro módulo, chamado de “Full Cave”, podemos mergulhar caverna adentro até 1/3 do nosso ar. A conta é simples: 1/3 para ir, 1/3 para voltar e o outro 1/3, com esse, em princípio, não podemos contar, pois ele não é nosso, é do nosso parceiro, caso apareça alguma emergência.

Final de mergulho, saindo do Cenote Dos Ojos, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Final de mergulho, saindo do Cenote Dos Ojos, em Tulum, no Yucatán, sul do México


Final de mergulho, saindo do Cenote Dos Ojos, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Final de mergulho, saindo do Cenote Dos Ojos, em Tulum, no Yucatán, sul do México


Fizemos o curso com o agora nosso querido amigo, Luis Leal. Há mais de dez anos por aqui, é profundo conhecedor dos cenotes da região, já tendo ensinado dezenas de felizardos a arte de entrar (e sair!) com segurança de uma caverna alagada. Ele nos ensinou as técnicas e procedimentos, tanto na teoria como na prática. Revisamos o que tínhamos aprendido anteriormente, como entrar numa caverna, amarrar nossos cabos na linha principal e seguir por ela, deixando sempre nossas marcações onde for necessário. Agora, aprendemos a fazer os jumps, ligando mais cabos da linha principal às linhas secundárias, deixando as setas direcionais e os cookies no caminho. A ideia é, numa situação de emergência, sem luz ou sem visibilidade nenhuma (caso a água se suje por algum motivo), conseguir voltar apenas no tato, sentindo os cabos e, no caso de uma bifurcação, saber para onde seguir, graças às indicações deixadas anteriormente. Simulamos várias situações de emergência, sem luz e com pouco ar, sempre nos preparando para algo real que possa, um dia, acontecer.

A colorida vegetação da parte iluminada do Cenote Car Wash, em Tulum, no Yucatán, sul do México

A colorida vegetação da parte iluminada do Cenote Car Wash, em Tulum, no Yucatán, sul do México


Vegetação fora e dentro d'água no Cenote Car Wash, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Vegetação fora e dentro d'água no Cenote Car Wash, em Tulum, no Yucatán, sul do México


Uma parte importantíssima do curso é estudar em detalhes vários acidentes reais que já ocorreram. Aprender com o erro dos outros. Foram exatamente esses erros, quase sempre fatais, que permitiram a evolução dos procedimentos de segurança, marcação de rotas e ensino, algo que continua a evoluir. O que aprendemos ao ler sobre esses acidentes é que em mais de 95% dos casos, o que houve foi falha humana, seja por falha de comunicação, entendimento ou pessoas que foram muito além de onde estavam habilitadas a ir. Boa parte dos acidentes ocorre com mergulhadores que são até experientes em águas abertas, mas nunca treinaram ou estudaram para entrar em cavernas. É agoniante pensar em mergulhadores perdidos dentro de uma caverna, observando a quantidade de ar diminuir aos poucos e não encontrar a saída. Devem ser quinze minutos terríveis, rumo a uma morte inexorável. Por isso, a extrema importância de só seguir até onde se está habilitado, de seguir os procedimentos, de não infringir os limites. Seguindo as regras e com todos os equipamentos de segurança e redundância, podemos dizer que essa é sim, uma atividade segura.

Entrando no Cenote Dos Ojos, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Entrando no Cenote Dos Ojos, em Tulum, no Yucatán, sul do México


Mergulhando pelos túneis e passagens do Cenote Pet Cementery, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Mergulhando pelos túneis e passagens do Cenote Pet Cementery, em Tulum, no Yucatán, sul do México


Nossa rotina nesses dias era a de nos encontrar com o Luis, dirigir uns poucos minutos até algum cenote diferente e fazer um mergulho num cenário deslumbrante. Trabalhoso mesmo é carregar e descarregar os pesados tanques duplos. Uma vez dentro da água, aí é só alegria.

Final de mergulho, saindo do Cenote Dos Ojos, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Final de mergulho, saindo do Cenote Dos Ojos, em Tulum, no Yucatán, sul do México


Os primeiros dois dias foram em cenotes preparados para exercícios de “alto impacto”. Ou seja, ficamos longe das formações mais delicadas, pois estamos em treinamento e com a possibilidade de tocar e nos resvalar nas paredes, teto e solo. Mesmo sem essas formações, os lugares são maravilhosos, atraindo sempre centenas de praticantes de snorkel e alguns mergulhadores de águas abertas, que ficam na área de cavern (com luz!). è um programa muito popular para os turista que viajam à Cancún ou chegam aqui de cruzeiro: um mergulho rápido nos cenotes, acompanhados de um guia. Com um tanque simples, pode se admirar as belezas do cenote, sua água incrivelmente azul e as formações na boca da caverna. Já na parte escura, é sempre raro encontrar outras pessoas. Esse ainda é um mundo quase virgem.

O belo cenote Dos Ojos, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México

O belo cenote Dos Ojos, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México


O primeiro dia foi no cenote Dos Ojos, um dos mais famosos da região. A cor da água é absolutamente inacreditável. Serviu para desenferrujarmos um pouco e para o Luis nos conhecer. A primeira vez que mergulhamos entre estalactites e estalagmites é absolutamente inesquecível. Parece que estamos em um mundo diferente, distante do nosso planeta, Mas não estamos! Eles está ali, poucos metros acima de nós, tão perto e tão longe...

Cenote Jardin del Eden, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México

Cenote Jardin del Eden, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México


O segundo dia, no cenote Jardin del Eden, agora já realizando diversos exercícios, tivemos outra experiência extraordinária: o encontro com a “haloclina”. Os cenotes do Yucatán estão tão próximos do mar que a água salgada se infiltra por seus túneis, mas não se mistura com a água doce. Como a água salgada é mais pesada, fica numa camada mais abaixo, quase que na mesma altura do nível do mar. Então, começamos o mergulho em água doce e, perto dos 12 metros de profundidade, chegamos à água salgada. As diferença de densidade e temperatura são marcantes! Mas, visualmente, pelo menos num primeiro momento, não percebemos essa “fronteira”. Mas quando o primeiro mergulhado passar por ela, “embaralhando” as águas diferentes, quem vem atrás tem um espetáculo à sua frente: a água parece tremer, ou ferver a sua frente. O mergulhador que vai adiante chega a sumir e nossos olhos não entendem bem o que está acontecendo. É simplesmente incrível!

Cenote Car Wash, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México

Cenote Car Wash, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México


Cenote Car Wash, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México

Cenote Car Wash, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México


No terceiro dia, cada vez mais experientes, o Luis já nos levou a cenotes mais frágeis. No cenote Car Wash, que até há 15 anos era usado para lavar carros, mergulhamos até o magnífico “Salão das Lágrimas”. O nome vem do fato que, quando entramos lá pela pimeira vez, nosso instinto é de chorar, tamanho a beleza daquela sala intensamente decorada. Um verdadeiro espetáculo! Que dádiva chegar até lá e poder admirar tudo aquilo com os próprios olhos. Que dádiva!

A boca do cenote The Pit, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México

A boca do cenote The Pit, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México


Mergulhando no belíssimo Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Mergulhando no belíssimo Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México


O quarto dia foi de descanso do curso, mas não de mergulhos em cavernas. Agora sem o Luis, mas com um guia, fomos ao famoso Pit. A entrada desse cenote é uma gigantesca câmara com cerca de 40 metros de profundidade e com dimensões laterais um pouco maiores do que isso. A luz do sol chega até o fundo e a beleza dos raios de sol entrando naquela água extremamente azul e transparente é indescritível. É um dos locais prediletos para aqueles que gostam de fotografar.

Entrando em caverna lateral do Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Entrando em caverna lateral do Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México


Iluminando ossos de preguiça gigante em caverna lateral do Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Iluminando ossos de preguiça gigante em caverna lateral do Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México


Mas isso é apenas o começo! Entrando por um túnel lateral, a pouco mais de 10 metros de profundidade, e penetrando por alguns minutos, já na completa escuridão, chegamos a uma ossada de uma preguiça gigante. Nossa... como descrever a emoção de se encontrar os restos de um animal que lá estão desde a última era glacial? Como ela terá chegado até ali? Os túneis são estreitos, ainda mais para um animal com mais de três metros de altura. Imagino que ela tenha caído no lago quando o nível das águas estava bem na altura daquele túnel lateral. Como ela não podia sair pelo teto, muito acima, teve de se arriscar nesse túnel. Era tudo ou nada! E deu o nada! Morreu ali, no escuro, para a alegria dos mergulhadores modernos. Pelo menos dos poucos que sabem desse segredo e tem o treinamento de se chegar até lá.

Mergulhando em meio aos raios de luz que penetram no Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Mergulhando em meio aos raios de luz que penetram no Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México


Bom, nós fomos ver a preguiça e voltamos para a câmara principal, iluminada pelos raios mágicos do sol. Aí, descemos até atravessar a haloclina. Novamente, aquela sensação de espanto do dia anterior, nossos olhos não entendendo o que viam, nossos sentidos explicando que aquilo era a fronteira entre o doce e o salgado, entre o frio e o quente. Mas não paramos aí e continuamos a descer. Por quê?

Mergulhando na nuvem de ácido sulfídrico, no fundo do Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Mergulhando na nuvem de ácido sulfídrico, no fundo do Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México


Porque, mais abaixo, está uma terceira camada. Não de água, mas de ácido sulfídrico. É como se fosse uma densa neblina. No meio desse intenso fog, galhos de árvores caídos emprestavam um ar meio tétrico, de filme de terror, ao ambiente. São essas árvores e folhas que, ao se decompor, geram a nuvem de ácido, essa espécie de fog subaquático. É impressionante!

Raios de sol penetram nas águas transparentes do Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Raios de sol penetram nas águas transparentes do Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México


O magnífico cenote Pet Cementery, cheio de formações,  em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México

O magnífico cenote Pet Cementery, cheio de formações, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México


Terminamos esse dia com outro mergulho no cenote Pat Cementery, famoso por suas formações e espelotemas. Aí, ficamos praticamente na área de cavern, fazendo um longo circuito para admirar os estalactites e até uma mandíbula em perfeitas condições de um animal bem mais moderno que aquela preguiça gigante. Era um tapir, que muito provavelmente, não sabia nadar...

Mandíbula de tapir no Cenote Pet Cementery, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Mandíbula de tapir no Cenote Pet Cementery, em Tulum, no Yucatán, sul do México


Mergulhando pelos túneis e passagens do Cenote Pet Cementery, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Mergulhando pelos túneis e passagens do Cenote Pet Cementery, em Tulum, no Yucatán, sul do México


Para completar o curso, faltava apenas um dia, um mergulho, a nossa “colação de grau”. Vamos ver o que o Luis reserva para nós, mas uma coisa já sabemos: ele vai descer com sua câmera fotográfica e, fotógrafo profissional que é, certamente teremos bons registros da nossa aventura nas cavernas alagadas mexicanas.

Início de mergulho no Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Início de mergulho no Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México


Início de mergulho no Cenote Pet Cementery, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Início de mergulho no Cenote Pet Cementery, em Tulum, no Yucatán, sul do México

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Veja todas as fotos do dia!

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Colação de Grau

Comentários (2)

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  • 15/12/2014 | 01:06 por José

    Boa noite,
    estou planejando ir ao México e aproveitar para fazer o curso Cavern em Tulum. Você tem o contato do Luis Leal? Desde já agradeço.

    Resposta:
    Olá José

    Nós adoramos ter feito nosso curso com o Luis Leal. Não é difícil encontrá-lo na área de Dos Ojos. Acho que o email dele é piratamalayo@yahoo.com


    Um abraço

  • 19/03/2013 | 11:16 por Carol Schrappe

    Me orgulho de Vocês!!!! Que delicia ver que vocês aprenderam e tomaram gosto pelo mergulho assim como nós!!

    PARABÉNS e muitas saudades de vocês.

    beijo

    Carol Schrappe

    Resposta:
    Olá Carol

    Temos muitas saudades de vcs também! Em lugares como esse, com mergulhos maravilhosos, ela fica mais forte ainda!

    Nunca vamos nos esquecer do nosso encontro mágico lá em Bahamas!

    Aliás, logo vou colocar um post de uma apnéia que fizemos no cenote Pit. Lá embaixo, a quase 30 metros de profundidade, senti a maior falta da nossa "fada sininho"!

    Um beijão

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